Ela se entregou ao desespero, como não fazia á anos.
Ela entendeu que ficaria só, pelo resto da vida.
Ela se perguntou quando começara a se esquecer,
Se esquecer de quem realmente é, ou era.
Ela se perguntou se não podia voltar mais atrás.
Ela se encolheu num canto, pedindo por um fim.
Por um momento ela se deixou desesperar, chorar, tremer.
Por um momento ela se permitiu soluçar, fazer algum barulho.
E então ela parou. Soluçou, uma última lágrima.
Ergueu a cabeça e mesmo com um nó na garganta aceitou seu fim.
Por que só colhemos o que plantamos?
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